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terça-feira, 31 de maio de 2011

Bobo de Camarão

O Bobó de Camarão é um prato da culinária brasileira popular na cozinha da Bahia, de origem africana. Trata-se de um creme pouco consistente feito de mandioca, etc., cozidos e amassados com azeite-de-dendê, pimenta, sal e um pouco de camarão seco. Pode ser servido quente, morno ou frio, como prato principal ou como acompanhamento.
O bobó de inhame e o de vinagreira são os mais antigos, preparados desde o século XVII. Depois, foram sendo sofisticados com o acréscimo, à massa básica, de frutos do mar (camarão fresco, caranguejo desfiado, mexilhão, bacalhau, etc.), previamente refogados.
O atual bobó de camarão, prato de renome, também tem, entre seus ingredientes mandioca e leite de coco.
 Bobo de Camarão É feito pelos seguintes ingredientes: Dois quilos de camarão fresco, limpo, cascas reservadas; suco de um limão, sal, pimenta-do-reino; seis tomates; um pimentão picado; duas cebolas raladas; dois dentes de alho; quatro galhos de coentro; uma folha de louro; meio amarrado de salsa; três vidros leite de côco de 250ml cada; meia xícara azeite; duas colheres de sopa de dendê; duas xícaras do caldo da fervura das cabeças; um quilo aipim novo; uma xícara de castanhas de caju moídas. Temperar camarões com limão, pimenta e sal. Ferver as cabeças e cascas na água com uma cebola cortada ao meio, louro, coentro e salsa, reduzir a água à metade. Peneirar, espremendo, reservar o caldo. Refogar o alho e a cebola ralada no azeite e dendê, juntar os camarões, pimentão e tomates, juntar metade do leite grosso do coco e metade do caldo das cascas. Juntar o aipim. Ferver em fogo alto, depois de retirar os camarões cozidos. Quando o aipim desmanchar, juntar aos poucos o resto do caldo e do leite de coco. Pronto (há quem passe no liqüidificador), juntar de novo os camarões com as castanhas, salsa, dendê. Servir com angu de arroz, arroz branco ou acaçá.

domingo, 29 de maio de 2011

Vatapá

Vatapá é um de muitos pratos típicos que existe na  cozinha da Bahia. O seu preparo tambem pode incluir pão molhado ou farinha de rosca, fubá, gengibre, pimenta-malagueta, amendoim, castanha de caju, leite de coco, azeite-de-dendê, cebola e tomate.
Pode ser preparado com camarões frescos inteiros, ou secos e moídos, com peixe, com bacalhau ou com carne de frango, acompanhados de arroz. A sua consistência é cremosa.
Também é muito famoso no Amapá e no Pará, onde a receita sofre variações como a ausência de amendoim e outros ingredientes comuns na versão tradicional baiana.
O vatapá é influência da culinária africana trazida pelos escravos nos navios negreiros, a partir do século XVI. Com os ingredientes encontrados nesta nova terra e a necessidade de suplementar sua dieta alimentar, desenvolveram outros pratos, que passaram a ser típicos da culinária brasileira. São disso exemplos o angu e a feijoada, entre outros.
A culinária da Bahia é aquela produzida no Recôncavo e em todo o litoral da Bahia praticamente composta de pratos de origem africana, diferenciados pelo tempero mais forte à base de azeite de dendê, leite de coco, gengibre, pimenta de várias qualidades e muitos outros que não são utilizados nos demais estados do Brasil. As iguarias dessa vertente africana da culinária estão reservadas, pela tradição e hábitos locais, às sextas-feiras e às comemorações de datas institucionais, religiosas ou familiares.
No dia a dia, o baiano alimenta-se dos pratos herdados da vertente portuguesa, englobados no que se costuma chamar de "culinária sertaneja". São receitas que não levam o dendê e demais ingredientes típicos de origem africana, como ensopados, guisados e várias iguarias encontradas também nos outros estados, embora com toques evidentemente regionais que são a utilização mais ou menos acentuada de determinados temperos numa dada receita, que por exemplo são:  A predominância, no imaginário do brasileiro e nos meios de comunicação, da culinária "afro-baiana", deve-se muito ao fato de Salvador, a capital da Bahia, situar-se no litoral do Recôncavo, o que confere maior poder de divulgação para o saboroso legado africano da culinária regional.
Ambas vertentes da culinária baiana, no entanto, ainda são praticadas de forma bastante espontâneas, carecendo de procedimentos mais sistemáticos de pesquisa e desenvolvimento. Há muita resistência a tentativas de estudos e aprimoramentos da comida legada por portugueses e africanos. Existem poucos chefs de cozinha dedicados à culinária da Bahia. Procedimentos mais coerentes com a moderna cozinha, contudo, já começam a aparecer, de forma esparsa, através de cozinheiros e cozinheiras mais informados das modernas técnicas gastronômicas, apontando perspectivas mais dinâmicas para a cozinha baiana. A primeira consequência dessas poucas iniciativas é o aparecimento de novas receitas, mais elaboradas, ainda mantendo fortes ligações com as matrizes portuguesa e africana mas incorporando também bases da culinária de outros países, principalmente aqueles banhados pelo Mediterrâneo.

A Culinária Brasileira

Feijoada
  A culinária Brasileira é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, e de outros povos, indígenas e africanos. A maioria dos modos de preparação dos pratos e ingredientes são de origem indígena, tendo uma grande influencia dos portugueses e os escravos. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, os donos de fazendas, das minas de ouro e dos engenhos de açucar, dava para os escravos o “Restos”  dos porcos, os escravos somaram à culinária nacional elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz.



As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes. 

Tempero Brasileiro

A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de café-com-leite, pão, frutas, bolos e doces, no café da manhã, feijão com arroz no almoço, refeição básica do brasileiro, aos quais são somados, por vezes, o macarrão, a carne, a salada e a batata e, no jantar, sopas e também as várias comidas regionais.
As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas na terra. O vinho é também muito consumido, por vezes somado à água e açúcar, na conhecida sangria. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns.

Feijoada

Feijoada
A feijoada é um prato que consiste num guisado de feijão com carne, normalmente acompanhado com arroz. É um prato com origem no Norte de Portugal, e que hoje em dia constitui um dos pratos mais típicos da cozinha brasileira. No Brasil, é feita da mistura de feijões pretos e de vários tipos de carne de porco e de boi, e chega à mesa acompanhada de farofa, arroz branco, couve refogada e laranja fatiada, entre outros ingredientes. Hoje em dia a Feijoada esta entre os pratos mais consumidos pela população Brasileira.
A origem da feijoada é de que os senhores das fazendas de café, das minas de ouro e dos engenhos de açúcar forneciam aos escravos os "restos" dos porcos, quando estes eram carneados. O cozimento desses ingredientes, com feijão e água, teria feito nascer a receita por causas das necesidades dos escravos em esse tempo.

Tempero Brasilero

O padrão alimentar do escravo não era diferente fundamentalmente no Brasil do século XVIII. Continuava tendo como base a farinha de mandioca ou de milho feita com água e mais alguns complementos, ou seja, o que fora estabelecido desde os primórdios. A sociedade escravista do Brasil, no século XVIII e parte do XIX, foi constantemente assolada pela escassez e carestia dos alimentos básicos, em decorrência da monocultura, da dedicação exclusiva à mineração e do regime de trabalho escravo, não sendo raros os óbitos por alimentação deficiente, incluindo a morte dos próprios senhores.
O escravo não podia ser simplesmente maltratado, pois custava caro e era a base da economia. Devia comer três vezes ao dia. Geralmente almoçava às 8 horas da manhã, jantava à 1 hora da tarde e ceava por volta de 8 ou 9 horas da noite. Nas referências históricas sobre o cardápio dos escravos, constatamos a presença inequívoca do angu de fubá de milho, ou de farinha de mandioca, além do feijão temperado com sal e gordura, servido muito ralo e a ocasional aparição de algum pedaço de carne de vaca ou de porco. Alguma laranja colhida do pé complementava o resto, o que evitava o escorbuto. Às vezes, em final de boa colheita de café, o capataz da fazenda podia até dar um porco inteiro aos escravos. Mas isso era exceção.